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T Ó P I C O : #Mercado do café em NY não reflete preocupações com seca de janeiro no cinturão produtivo do Brasil

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#Mercado do café em NY não reflete preocupações com seca de janeiro no cinturão produtivo do Brasil


Autor: Leonardo Assad Aoun

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Último comentário neste tópico em: 15/02/2019 09:39:44


Leonardo Assad Aoun comentou em: 15/02/2019 10:13

 

#Mercado do café em NY não reflete preocupações com seca de janeiro no cinturão produtivo do Brasil

 

O café arábica na Bolsa de Nova York caiu abaixo de US$ 1/lb. Operadores externos não têm repercutido as preocupações dos produtores brasileiros com as lavouras em meio às altas temperaturas e baixos volumes de chuva. Safra 19/20 dependerá do clima nos próximos meses.

Eduardo Carvalhaes - Analista de Mercado do Escritório Carvalhaes

O mercado do café caiu bastante na Bolsa de Nova York (ICE Futures Group) nestes últimos dias. O primeiro vencimento, março/19, teve uma queda abaixo de US$1,00/lb.

Eduardo Carvalhaes, analista de mercado do Escritório Carvalhaes, ressalta que essa queda do mercado tem desorientado tanto produtores quanto compradores. Para ele, esses preços não fazem sentido para quem realmente opera com café. Eles acabam acontecendo devido aos operadores de bolsa de futuro.

O dólar sobe e desce em relação ao real. Por outro lado, os embarques brasileiros de café vão indicando para quem opera em bolsa que não deve haver falta de café a curto prazo.

A seca de janeiro, principalmente com as altas temperaturas, poderá ser prejudicial para a safra em curso. Na opinião de Carvalhaes, os números podem ser igual aos divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ou ainda mais baixos. Quanto mais baixo eles vão ser, vai depender do clima.

Com os relatos que Carvalhaes recebe, ele também já avalia que houve, sim, danos tanto na produção de arábica quanto na produção de conilon. A extensão desses danos, entretanto, ainda não é possível saber.

Ele acredita, também, que o mercado ainda não precificou tudo o que pode ocorrer com a safra. Para quem trabalha com café, o que interessa são os preços melhores.

O analista acredita que, caso a Reforma da Previdência seja aprovada no Brasil, a tendência é que o dólar recue frente ao real. Há de se ver, mais pra frente, o que isso vai resultar para o café brasileiro.

Os produtores brasileiros contam com uma média de preço abaixo dos R$400. Dali para a frente, será colhida uma safra de ciclo baixo. Isso resulta em menos café para vender na próxima safra. Este fator, junto ao que ocorreu com os preços dos fertilizantes, combustíveis e energia elétrica formam um quadro que não é nem um pouco animador.

Por Jhonatas Simião e Izadora Pimenta

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