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T Ó P I C O : A força que vem do café

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A força que vem do café


Autor: Leonardo Assad Aoun

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Último comentário neste tópico em: 23/10/2018 10:01:56


Leonardo Assad Aoun comentou em: 23/10/2018 10:15

 

A força que vem do café

 

CAFEICULTURA AINDA É SINÔNIMO DE RIQUEZA E IDENTIDADE PARA FRANCA

É do campo que vem uma das maiores tradições francanas e uma das atividades que identificam e levam o nome de Franca a todos os cantos do Brasil e a muitos lugares do mundo. Rivalizando com o basquete e a indústria calçadista, a produção de café faz de Franca uma referência nacional. A capital do basquete e do sapato masculino é também sinônimo de qualidade quando o assunto é o grão que origina a bebida que agrada o paladar de apreciadores mundo afora. O café é responsável por movimentar, atualmente, cerca de R$ 1 bilhão por ano na economia francana. O setor cafeeiro possui pouco mais de cinco mil produtores no município, de acordo com dados da Secretaria Municipal de Desenvolvimento, sendo responsável por manter aproximadamente 8 mil postos de trabalho no município, ao produzir cerca de 2,5 milhões de sacas do grão todos os anos. A cidade capitania a região da Alta Mogiana, uma das principais produtoras de café do Brasil.

Franca tem na agricultura e pecuária, com destaque para o café, um dos pilares de seu setor produtivo. Se foi pelo café que a cidade se desenvolveu até chegar às fábricas de sapatos, ainda é, em grande parte, pelo setor cafeeiro que Franca se movimenta. A produção garante fama e receita à cidade e região. Desde o início do mês de fevereiro de 2012, o café produzido na região da Alta Mogiana, que inclui Franca e outros 14 municípios, é sinônimo de qualidade. Naquele ano, o Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) concedeu à Associação dos Produtores de Cafés Especiais da Alta Mogiana o selo de origem, atestando a qualidade dos grãos cultivados na região. Foi o primeiro selo de indicação de procedência concedido para o setor cafeeiro no Estado de São Paulo e o terceiro no Brasil. As outras regiões do país que já possuíam o reconhecimento eram o Cerrado Mineiro e a Serra da Mantiqueira.

Para promover ainda mais o setor e alavancar os negócios, Franca realiza desde ontem e até a próxima quinta-feira, a segunda edição da Famcafé (Feira da Alta Mogiana de Cafeicultura de Qualidade). Setenta expositores, desde empresas de maquinários agrícolas a cafeterias, estão reunidos no Hotel Dan Inn e esperam gerar R$ 2,5 milhões em negócios, no evento promovido pela Prefeitura de Franca.

Em tempos de economia em crise, a diversificação do setor produtivo é a palavra de ordem para que a população se mantenha empregada, com recursos suficientes para se manter e fazer a roda financeira girar, mesmo que lentamente. A agropecuária, protagonista do desenvolvimento francano nos séculos XIX e início do XX, testemunhou a transformação do município em um polo industrial e, mais recentemente, em um importante centro de comércio e serviços. Mesmo perdendo espaço na evolução patrocinada pela modernidade, o agronegócio, preponderantemente, o café ainda é sinônimo de riqueza e identidade para Franca. 

Fonte: GCN

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