Leonardo Assad Aoun comentou em: 17/10/2017 14:38

Café: Em ajustes, Bolsa de Nova York sobe cerca de 50 pontos nesta tarde de 3ª após queda na véspera

Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com leve alta nesta tarde de terça-feira (17) após recuarem mais de 200 pontos na véspera. O mercado realiza ajustes técnicos, mas segue bastante atento às informações climáticas no cinturão produtivo do Brasil e as floradas registradas recentemente no país. Os vencimentos próximos já estão abaixo de US$ 1,30 por libra-peso.

Por volta das 13h00 (horário de Brasília), o contrato dezembro/17 estava cotado a 124,25 cents/lb com alta de 50 pontos, o março/18 subia 50 pontos, a 128,10 cents/lb. O contrato maio/18 operava avanço de 35 pontos e estava sendo negociado a 130,40 cents/lb e o julho/18 tinha valorização de 40 pontos, cotado a 132,85 cents/lb.

Na véspera, as cotações do grão caíram mais de 200 pontos no terminal externo. "Ideias de que a próxima safra do Brasil poderia ser grande, permanecem. As chuvas semanas atrás tem promovido a floração e elas parecem ser muito boas. No entanto, está seco novamente agora e não há previsões reais de um período úmido para a próxima semana ou duas semanas", afirma o analista e vice-presidente da Price Futures Group, Jack Scoville.

Mapas climáticos apontam que o tempo deve ser seco nas principais origens produtoras brasileiras nesta semana. Há chances de chuva fraca apenas entre o Espírito Santo e Zona da Mata. Esse cenário só muda a partir de sexta-feira (20), de acordo previsões mais estendidas. Chuvas de granizo foram registradas no último fim de semana no cinturão do país, mas com perdas pontuais.

No Brasil, por volta das 09h15, o tipo 6 duro era negociado a R$ 440,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 425,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 433,00 a saca. Os negócios non mercado interno estão lentos. O cenário só piorou, segundo analistas, com as quedas externas recentes.

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