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T Ó P I C O : #ANGOLA: Cafeicultores prevêem boa colheita

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#ANGOLA: Cafeicultores prevêem boa colheita


Autor: Carla de Pádua Martins

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Último comentário neste tópico em: 25/06/2012 11:27:14


Carla de Pádua Martins comentou em: 25/06/2012 09:55

 

Cafeicultores prevêem boa colheita

 

 

Jornal de Angola

Cafeicultores das comunas de Maua e Bindo, no município de Ambaca, província do Kwanza-Norte, prevêem colher, este ano, mais de mil toneladas de café cereja, de acordo com o responsável local do Instituto Nacional do Café (INCA), Costa Neto.Ao falar na abertura da campanha de colheita do café, na fazenda Kimacua, no sector do Maua, Costa Neto afirmou que, devido a alguns problemas, o quilo de café cereja (com casca) está a ser comercializado a 50 kwanzas, enquanto o mabuba (descascado e comercial) custa 100.

O responsável do INCA aconselhou os cafeicultores a remodelarem o modo de cultivo, uma vez que “os cafezais se encontram em péssimas condições, praticamente velhos, com mais de 40 anos”. Nesse sentido, foi aprovado um programa a nível da província para a multiplicação e substituição de mudas de café, o que já permitiu a reprodução de cerca de 81 mil.
O programa teve uma elevada adesão de cafeicultores, aos quais foram entregues carrinhos de mão, sacos, enxadas, machados, limas, catanas, serrotes e outros instrumentos de trabalho.

A comercialização do café na província do Kwanza-Norte tem sido feita de forma razoável e neste momento encontram-se armazenadas cerca de 181 toneladas de café mabuba, da colheita do ano passado. Estão disponíveis seis máquinas de descasque de café, das quais cinco aguardam a sua montagem nos municípios de Ambaca, Samba Cajú, Bolongongo, Quiculungo, Cazengo e Golungo Alto.   

O director da Agricultura, Pescas e Desenvolvimento Rural, Humberto Mesquita, reconheceu, por sua vez, que apesar do aumento da produção de café a nível da província, os preços de comercialização continuam baixos e por essa razão está a ser feito um estudo destinado a melhorar o custo do produto.
O sector cafeícola está a enfrentar inúmeros problemas, mas Humberto Mesquita garantiu que o Executivo tem dado respostas adequadas, com a criação de soluções para melhorar a vida dos cafeicultores, como é o caso do crédito agrícola de campanha e de investimento. 

 

 

Humberto Mesquita acrescentou que o Executivo está a trabalhar num programa mais ambicioso relacionado com o “crédito investe”, que vai beneficiar não só os comerciantes, industriais e agricultores, mas também os cafeicultores.
“O Executivo não tem o sector do café como um programa secundário, antes pelo contrário, todos sabemos que o café foi um dos mais importantes produtos que já gerou muitas receitas para o Kwanza-Norte, em particular, e para o país, em geral”, lembrou o director do MINADER, ao mesmo tempo que reconheceu que o “bago vermelho” está a recuperar o seu papel de destaque no rendimento das famílias.


Para aumentar a qualidade do café e o seu preço, considerou ser necessário que os cafeicultores comecem a melhorar a sua produção, a dar melhor tratamento ao café, fazer os amanhos das culturas na devida altura e a contactarem a brigada do café, para em conjunto trabalharem no saneamento das culturas.
Costa Neto referiu que um dos factores de estrangulamento da comercialização do café tem sido, além do preço, as dificuldades de acesso às fazendas. 
Para conseguirem ultrapassar as várias contrariedades com que se deparam, defendeu que devem organizar-se, registando as suas empresas no INAPEM para terem uma certificação, e criarem associações e cooperativas, aspectos que podem facilitar os créditos bancários.


Em nome dos produtores de café de Ambaca, Isaac Mateus Tango disse que o município tem 2.315 cafeicultores inscritos, dos quais 345 estão a produzir.
Garantiu que, no âmbito do programa de produção de plantas de café, os agricultores de Ambaca, para este ano agrícola, esperam colher cerca de 200 toneladas de café cereja e prometem melhor a qualidade do produto.
A província do Kwanza-Norte tem 3.573 cafeicultores, dos quais apenas 924 estão em actividade, devido a várias contrariedades.

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