T Ó P I C O : ‘Por que o café está caro’ lidera lista de perguntas do ano no Google; veja razões e o que esperar
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‘Por que o café está caro’ lidera lista de perguntas do ano no Google; veja razões e o que esperar
Autor: Leonardo Assad Aoun
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Último comentário neste tópico em: 04/12/2025 17:27:27
Leonardo Assad Aoun comentou em: 04/12/2025 17:35
‘Por que o café está caro’ lidera lista de perguntas do ano no Google; veja razões e o que esperar
Pergunta dominou os 'por ques' no Google Trends em 2025 e reflete a alta no preço do café
Café (Crédito: Envato)
Por Ismael Jales/IstoÉ Dinheiro
O café acumulou alta superior a 80% no primeiro semestre de 2025 em relação a um ano antes. Com isso, a pergunta “Por que o café está caro?” liderou as buscas no Google.
Em maio, o café apresentava aumento de 83,20% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Com o decorrer do ano, a pressão sobre os preços diminuiu e o volume de perguntas relacionadas ao produto no Google também, conforme mostra o gráfico. (Veja mais abaixo a lista das principais perguntas).

Dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados no início de novembro, apontam que, nos últimos quatro meses, o café recuou 3,52%, ainda insuficiente para compensar as fortes altas registradas entre 2024 e 2025.
Na comparação com novembro do ano passado, o preço do café ainda acumula alta de mais de 48%, liderando as maiores altas de preço nos últimos 12 meses.
Preço do café seguirá alto?
O economista Fabio Murad, CEO da Spacemoney Investimentos, explica que a escalada do preço do café em 2024 e 2025 não foi um movimento isolado do agronegócio, mas o resultado de uma combinação rara de fatores que pressionou toda a cadeia global.
“Os estoques globais operam em um dos níveis mais baixos da década, reflexo de 4 anos seguidos de quebras de safra entre os principais produtores. Esse conjunto cria um ambiente em que qualquer choque adicional, seja climático ou comercial, amplifica a volatilidade dos preços e reforça a percepção de escassez estrutural. Mesmo com quedas pontuais ao longo do ano, a trajetória dominante ainda é de alta, sustentada por fundamentos sólidos”, aponta.
Para 2026, a perspectiva é de algum alívio se as condições climáticas normalizarem e a produção brasileira reagir, mas ainda não há espaço para uma queda consistente.
“O provável é um mercado operando com preços firmes, porém menos explosivos, e maior sensibilidade ao câmbio e ao ritmo de consumo nos Estados Unidos e na Europa. Para investidores, continua sendo um mercado de fundamentos fortes, que demanda diversificação e leitura de ciclos, não movimentos táticos de curto prazo”, conclui.
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