T Ó P I C O : Cafés especiais do Paraná têm desafio de ganhar mercados nacional e mundial
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Cafés especiais do Paraná têm desafio de ganhar mercados nacional e mundial
Autor: Leonardo Assad Aoun
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Último comentário neste tópico em: 28/08/2025 12:07:09
Leonardo Assad Aoun comentou em: 28/08/2025 12:14
Cafés especiais do Paraná têm desafio de ganhar mercados nacional e mundial
Reunião da CT de Cafeicultura do Sistema FAEP nesta quarta-feira (27), no CTA de Ibiporã, debateu estratégias para que consumidores conheçam mais os produtos paranaenses
Foto: Divulgação
Geada Negra, o Paraná vem reconstruindo seu papel como produtor de café. Antes com modelos de negócio voltados à quantidade, o foco dos produtores passou a ser a qualidade. Hoje, há plantações em diversas regiões, como o Norte Pioneiro, Norte e Noroeste, voltadas a esse nicho, com reconhecimento em concursos nacionais e internacionais. Agora, o desafio é tornar o grão paranaense mais conhecido das cafeterias e do consumidor final. Esse foi o tema da reunião da Comissão Técnica (CT) de Cafeicultura do Sistema FAEP, realizada nesta quarta-feira (27), no Centro de Treinamento Agropecuário (CTA) em Ibiporã, no Norte do Paraná.
"Encontros como esse são de extrema importância para que o conhecimento técnico, científico e econômico chegue à base. É importante que cada um leve o conhecimento para os sindicatos a fim de sensibilizar os produtores e possamos melhorar ainda mais a cafeicultura do Estado", enfatizou Walter Ferreira Lima, presidente da CT de Cafeicultura e do Sindicato Rural de Centenário do Sul.
Ao todo, 18 representantes de sindicatos rurais de regiões com vocação cafeeira participaram da reunião, que contou com a palestra de Denilson Fantin, do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), sobre o Concurso Café Qualidade Paraná. A iniciativa é promovida anualmente pela Câmara Setorial do Café do Paraná, formada pelo Sistema FAEP, Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab), IDR-Paraná e Associação dos Engenheiros Agrônomos de Londrina.
A competição é uma das principais ferramentas de reconhecimento de cafés especiais do Brasil. Os produtores podem se inscrever até 30 de setembro, nas unidades municipais do IDR-Paraná ou nos sindicatos rurais. O evento de premiação vai acontecer nos dias 24 e 25 de novembro, em Curitiba.
Uma novidade para esse ano será a promoção de uma sessão de cupping (espécie de degustação) entre produtores e cafeterias, como parte da programação da premiação. Na reunião, Fantin promoveu a demonstração de como funcionará a prova dos cafés pelos empresários do ramo.
"Nossa intenção é promover uma rodada de negócio entre os produtores e as cafeterias. A partir dessa sessão de cupping e a apresentação dos laudos, os empresários decidem negociar com o produtor", descreve Lucian Sousa, técnico do Departamento Técnico e Econômico (DTE) do Sistema FAEP.
"O Paraná está consolidado como um importante polo de produção de cafés de excelência. Um concurso de referência, com uma programação inovadora, representa uma oportunidade estratégica para que o produtor agregue valor à sua produção e fortaleça o reconhecimento da qualidade", afirma o presidente interino do Sistema FAEP, Ágide Eduardo Meneguette. "Esperamos ver o café paranaense nas cafeteiras do Paraná, do Brasil e do mundo", projeta.
ATeG
Durante a reunião da CT, o técnico Daniel Ricardo da Silva, do Sistema FAEP, detalhou os primeiros resultados do programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG). Uma turma na área de cafeicultura está em andamento em Ivaiporã, no Norte do Paraná, com mudanças nos modelos de negócio. Silva apontou que, até o fim de 2025, mais sete turmas estarão implantadas em municípios produtores de café no Estado.
A ATeG do Sistema FAEP é um serviço gratuito que oferece acompanhamento personalizado aos produtores rurais paranaenses, com o objetivo de melhorar a produção agropecuária, aumentar a rentabilidade do negócio e promover o desenvolvimento sustentável. Cada turma é formada por entre 25 a 30 produtores rurais. As turmas são acompanhadas por supervisores de campo, que fazem visitas mensais, com atendimento planejado e individual, com duração de dois anos.
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