T Ó P I C O : Campeão olímpico, Ítalo Ferreira abre cafeteria em São Paulo
Informações da Comunidade
Criado em: 28/06/2006
Tipo: Tema
Membros: 5250
Visitas: 27.704.032
Mediador: Sergio Parreiras Pereira
Comentários do Tópico
Campeão olímpico, Ítalo Ferreira abre cafeteria em São Paulo
Autor: Leonardo Assad Aoun
118 visitas
1 comentários
Último comentário neste tópico em: 30/05/2025 11:06:11
Leonardo Assad Aoun comentou em: 30/05/2025 10:51
Campeão olímpico, Ítalo Ferreira abre cafeteria em São Paulo
A Stoke-Ed Coffee é operada pelo sócio do surfista, Ricardo Meinberg e demandou um investimento de R$ 800 mil. Há planos de crescimento com franquias no futuro
Segundo empreendedores, a cafeteria busca refletir o estilo de vida de Ítalo Ferreira — Foto: Marcelo Maragni
Em 2024, o campeão olímpico de surfe Ítalo Ferreira resolveu ir além das competições e passou a investir no empreendedorismo. Em agosto, ele lançou a marca de cafés Stoke-Ed Coffee, desenvolvida em parceria com a produtora Latitude 13. Dois meses depois, criou a Lid SoftBoards, voltada à fabricação de pranchas de surfe customizáveis. Agora, o atleta dá mais um passo e inaugura a sua primeira cafeteria: Stoke-Ed Coffee. A unidade abriu suas portas nesta quinta-feira, 29, em São Paulo, e já nasce como projeto-piloto para um modelo de franquias.
A cafeteria é resultado de uma parceria entre Ferreira e o empresário Ricardo Meinberg, dono dos restaurantes La Fortuna, que fez um aporte de R$ 800 mil na unidade. O atleta participará do planejamento estratégico e da construção da identidade da marca, enquanto Meinberg assume a gestão operacional. O modelo de sociedade foi firmado por meio de um contrato de licenciamento de imagem, voz e marca do surfista.
"Eu queria trazer uma cafeteria com o lifestyle que eu vivo hoje. Nós temos uma comida saudável e um lugar acolhedor", diz Ferreira. "O café é uma paixão de família, paixão nacional que é consumida diariamente e eu queria compartilhar isso com as pessoas", acrescenta.
Localizado no bairro Jardim Paulista, um dos mais nobres da capital paulista, a unidade tem 130 metros quadrados. Os empreendedores têm como expectativa um faturamento mensal entre R$ 150 mil e R$ 200 mil, com tíquete médio estimado entre R$ 60 e R$ 70.
A cafeteria funcionará todos os dias das 7h às 20h, inicialmente apenas com atendimento presencial e pedidos para viagem — Foto: Divulgação
O cardápio conta com um mix com 30 itens entre cafés, bebidas autorais e pratos leves para almoço e jantar. Ele foi assinado pelo chef Miguel Meinberg, formado pela Le Cordon Bleu Brasil e filho de Ricardo.
A abertura da cafeteria acontece em meio a um cenário desafiador para o setor de cafés que teve um aumento de quase 40% no preço do café moído em 2024, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo Miguel, a região será um diferencial da marca.
“Foi uma oportunidade única de negócio de abrir uma cafeteria em uma região que não havia. O café é uma bebida comum em todo o mundo, ainda mais no Brasil, então aproveitamos a oportunidade”, diz o chef.
Entre as bebidas com café, os empreendedores estão apostando no Milk Shake de Café (R$ 25), o Mocha de Caramelo (R$ 22) e o Affogato (R$ 20). Os cafés utilizados são produzidos pela própria marca Stoke-Ed Coffee, que também será vendida no local (R$ 52 o pacote de 250g, moído ou em grãos).
“Nós cultivamos, torramos e selecionamos carinhosamente os cafés da Stoke-Ed Coffee. Trouxemos uma carta clássica expressando o melhor do Terroir da Chapada Diamantina e do café do Ítalo, pensando em drinks de tendência, como cappuccinos com leite vegetal e drinks gelados à base de café” afirma Juli Allegro, sócia-fundadora da Latitude 13 Cafés Especiais.
A unidade funcionará todos os dias das 7h às 20h, inicialmente apenas com atendimento presencial e pedidos para viagem. O delivery deve iniciar em uma segunda fase.
O conceito da loja foi desenvolvido ao longo de oito meses e, segundo os empreendedores, o local busca refletir o estilo de vida do surfista.
A marca Stoke-Ed Coffee foi criada com base em experiências pessoais de Ferreira. Segundo o atleta, a palavra "stoke" (golpe, em inglês) foi escolhida por ser a única que ele conhecia no idioma quando venceu o campeonato mundial em 2019. A cor preta da identidade visual remete à sua prancha de surfe, e o dourado foi fruto de uma aposta.
"Eu queria que o dourado viesse da medalha de ouro nas Olimpiadas. Só que eu tinha que ganhar a medalha para fazer sentido o uso da cor, se não mudaria a marca", diz o surfista. Ele conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
O negócio já nasce com planos de expansão por meio do franchising. A primeira unidade servirá como piloto para validação do modelo antes do início da rede.
“O projeto tem tudo para crescer, mas sem pressa, porque quero fazer tudo bem pensado e com calma. O processo de criar uma franquia demanda tempo e experiência, mas é algo que está nos nossos planos”, afirma Ferreira.
Visualizar |
| Comentar
|