T Ó P I C O : Café: Chuvas afetam safra na Colômbia
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Café: Chuvas afetam safra na Colômbia
Autor: Leonardo Assad Aoun
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Último comentário neste tópico em: 29/05/2025 10:23:35
Leonardo Assad Aoun comentou em: 29/05/2025 10:12
Café: Chuvas afetam safra na Colômbia
O USDA também revisou suas projeções
O USDA também revisou suas projeções - Foto: Pixabay
As fortes chuvas nas regiões cafeeiras da Colômbia já impactam a safra Mitaca 2025/26 e devem afetar também o ciclo principal do país. Segundo a Hedgepoint Global Markets, a produção de arábica lavado foi revisada de 12,9 para 12,4 milhões de sacas, queda de 0,7% frente a 24/25. Com isso, as exportações colombianas podem cair 4,6%, totalizando 13,1 milhões de sacas, forçando o país a continuar importando café para cumprir contratos.
“Uma safra menor também deve limitar as exportações em 25/26. Com isso, os embarques totais podem atingir 13,1 milhões de sacas, 4,6% abaixo de 24/25, e o país também deve continuar contando com as importações para atingir os números esperados de exportação”, explica Laleska Moda, Analista de Inteligência de Mercado da Hedgepoint Global Markets.
O USDA também revisou suas projeções, indicando uma redução de 5,6% na safra colombiana, com as exportações recuando 4,1%. A queda na Colômbia levou a Hedgepoint a revisar o balanço global, agora com déficit estimado de 800 mil sacas em 25/26. Apesar desse cenário mais apertado no médio prazo, os preços futuros recuaram, pressionados pelo avanço das colheitas no Brasil e na Indonésia.
No Brasil, o clima seco favorece o bom ritmo da colheita 25/26, sem riscos de geada no curto prazo, o que contribui para uma pressão baixista nos preços. A Indonésia também acelera sua colheita, aumentando a oferta e derrubando os diferenciais asiáticos. Parte desse café tem sido destinado aos estoques certificados da ICE, que vêm se recuperando.
Outro fator de pressão veio da demanda interna brasileira. Dados da ABIC apontam queda de 5,13% nas vendas no varejo entre janeiro e abril de 2025. O aumento expressivo nos preços, com alta de até 85% no café solúvel, parece ter retraído o consumo. Assim, mesmo com os riscos climáticos na Colômbia, o mercado segue atento à combinação de maior oferta e demanda enfraquecida no curto prazo.
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