Leonardo Assad Aoun comentou em: 28/06/2024 10:59

Mako é homenageada em comemorações dos 137 anos do IAC

O Instituto Agronômico (IAC-Apta) celebrou 137 anos nesta quinta-feira (27) com cerimônia comemorativa na sede do Instituto, em Campinas (SP). Durante o evento, foram entregues o “Prêmio IAC” e a Medalha de “Honra ao Mérito Franz Wilhelm Dafert” para personalidades e instituições que prestaram serviços relevantes à agricultura brasileira.

Entre os agraciados com a Medalha de “Honra ao Mérito Franz Wilhelm Dafert” está Masako Toma Braghini, conhecida no setor cafeeiro como Mako. Em dezembro de 1961, Mako chegou ao Brasil com dez anos, após emigrar com sua família de Okinawa, Japão. Em Campinas, começou uma nova vida, estudando e ajudando na produção e comercialização de hortaliças. Em 1971, concluiu o ensino médio no Colégio Técnico da Unicamp e iniciou um estágio que despertou seu interesse pela ciência, levando-a a cursar Ciências Biológicas na Unicamp, onde se formou em 1978.

Em 1979, Mako foi contratada pelo IAC para um projeto financiado pela FAO, focado em pesquisas sobre cafeeiros resistentes à ferrugem. Seus textos e métodos de trabalho são hoje referências clássicas na área. Após um período na iniciativa privada, Mako retornou ao IAC em 1999, dedicando-se ao melhoramento genético do cafeeiro. Sua atuação no IAC resultou em várias tecnologias, especialmente na conservação de sementes e propagação vegetativa de plantas, além de participação no desenvolvimento de novas cultivares de Coffea arabica e Coffea canephora. Sua competência é amplamente reconhecida pelo setor cafeeiro, por colegas e colaboradores, que se beneficiam de sua energia, bom humor e generosidade.

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