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T Ó P I C O : CAFÉ: Permanência da taxação mantém os ganhos nos preços….

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CAFÉ: Permanência da taxação mantém os ganhos nos preços….


Autor: Leonardo Assad Aoun

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Último comentário neste tópico em: 18/11/2025 22:30:07


Leonardo Assad Aoun comentou em: 18/11/2025 17:51

 

Permanência da taxação mantém os ganhos nos preços do café na manhã desta 3ª feira (18)

 

Mercado segue pressionado pelas incertezas comerciais

Os preços do café seguiam com ganhos moderados nas bolsas internacionais na manhã desta 3ª feira (18).  As cotações futuras estão pressionadas e recebem suporte da permanência das tarifas substanciais dos EUA sobre os grãos brasileiros.

Na última sexta-feira (14), a Casa Branca divulgou uma nova orientação para retirada da taxa recíproca de 10% sobre a importação dos cafés do Brasil aos EUA, mas manteve a continuidade dos 40% adicionais (em vigor desde agosto deste ano). 

Boletim do Escritório Carvalhaes destaca que nesse novo cenário, os cafés brasileiros ficaram em forte desvantagem ante seus principais concorrentes para entrarem nos EUA. "A manutenção do tarifaço de 40% sobre a compra de nossos cafés pelas indústrias e importadores americanos é fortemente prejudicial aos produtores brasileiros e aos consumidores americanos. Temos de melhorar o diálogo e continuar negociando com o governo dos EUA. Os demais fundamentos de mercado continuarão os mesmos: incertezas climáticas, que seguem afetando a produção no Brasil e nos demais países produtores, continuamos com os baixos níveis dos estoques globais", completou ainda o documento.

Segundo o analista de mercado e diretor da Pharos Consultoria, Haroldo Bonfá, a permanência do tarifaço ocasiona uma super oportunidade para as vendas do robusta do Vietnã, que receberam zero de tarifa, além do fato de estarem sendo previstas safras mais baixas para o Conilon no Brasil em 2026 (após uma safra volumosa registrada nesta temporada)."A taxação não faz com que o Brasil perca competitividade, mas abre as portas para a Colômbia e Vietnã", completou o analista.

Perto das 9h20 (horário de Brasília), o arábica trabalhava com ganho de 470 pontos no valor de 407,25 cents/lbp no vencimento de dezembro/25, um aumento de 310 pontos negociado por 379,70 cents/lbp no de março/26, e uma alta de 350 pontos no valor de 362,25 cents/lbp no de maio/26.

O robusta registrava o aumento de US$ 204 cotado por US$ 4,453/tonelada no contrato de novembro/25, um avanço de US$ 35 cotado por US$ 4,518/tonelada no de janeiro/26, e um ganho de US$ 27 no valor de US$ 4,395/tonelada no de março/26. 

Por: Raphaela Ribeiro

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