Rede Social do Café

T Ó P I C O : Setor cafeeiro manifesta contra compartilhamento de material genético do café brasileiro

Informações da Comunidade

Criado em: 28/06/2006

Tipo: Tema

Membros: 5250

Visitas: 27.863.663

Mediador: Sergio Parreiras Pereira

                        

Adicionar ao Google Reader Adicionar ao Yahoo Reader Adicionar aos Favoritos BlogBlogs


Comentários do Tópico

Setor cafeeiro manifesta contra compartilhamento de material genético do café brasileiro


Autor: Leonardo Assad Aoun

63 visitas

1 comentários

Último comentário neste tópico em: 27/07/2025 21:30:54


Leonardo Assad Aoun comentou em: 27/07/2025 21:49

 

Setor cafeeiro manifesta contra compartilhamento de material genético do café brasileiro

 

Conselho Nacional do Café (CNC) alertou para riscos à competitividade e sustentabilidade da cadeia produtiva

Por Giulia Gurgel/Rádio Itatiaia

O Conselho Nacional do Café (CNC) manifestou-se nesta sexta-feira (25) contra a possibilidade de compartilhamento do material genético do café dos Bancos Ativos de Germoplasma (BAGs) do Brasil com outros países, no âmbito do Protocolo de Nagoya, reacendendo o “tema de extrema relevância para a soberania científica, econômica e ambiental do país”, segundo a entidade.

Para o presidente do CNC, Silas Brasileiro, o conhecimento é o que sustenta a vantagem competitiva do país e constitui o principal diferencial que mantém a cafeicultura brasileira na vanguarda da produção global.

“A gravidade desse cenário merece atenção. A inclusão do café neste protocolo representa não apenas o risco de se perder a soberania sobre o nosso conhecimento científico acumulado ao longo de décadas, mas também a possibilidade de comprometer toda a cadeia produtiva nacional”, afirma Brasileiro.

No início de julho, o CNC já havia criticado a inclusão do café brasileiro no protocolo, que foi assinado pelo Brasil em 2021, à Embrapa. O Protocolo de Nagoya sobre Acesso a Recursos Genéticos e Repartição Justa e Equitativa dos Benefícios é um acordo internacional, vinculado à Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), adotado em 2010, no Japão.

O documento estabelece regras para garantir que os países e comunidades que detêm recursos genéticos — como sementes, plantas, microrganismos ou material genético animal — sejam remunerados caso esses recursos sejam utilizados em pesquisas, desenvolvimento de novos produtos ou tecnologias.

“Toda a cadeia produtiva seria afetada por uma eventual fragilização de nossas estruturas de soberania genética e tecnológica: cooperativas, indústrias, fornecedores de insumos, prestadores de serviço, exportadores — todos integram um setor que movimentou 79,59 bilhões de reais em 2024, sendo o 4.º produto do agro na balança comercial brasileira”, afirma a carta da CNC.

Visualizar | |   Comentar     |  



1