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T Ó P I C O : Pesquisadores do curso de Agronomia de Barra do Garças inovam com plantio de café no cerrado

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Pesquisadores do curso de Agronomia de Barra do Garças inovam com plantio de café no cerrado


Autor: Leonardo Assad Aoun

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Último comentário neste tópico em: 22/10/2024 12:07:41


Leonardo Assad Aoun comentou em: 22/10/2024 12:13

 

Pesquisadores do curso de Agronomia de Barra do Garças inovam com plantio de café no cerrado

 

A mais de um ano o café Canephora é cultivado como objeto de pesquisa no campus Araguaia da UFMT

Raí Santos
E com Ciência

O bom brasileiro ama tomar café. Cada ano que passa são diversos sabores, uns mais fortes, outros mais fracos, com mais cafeína, com menos, moído, torrado, entre outras variedades.

Hoje em dia, se encontra cafés para todos os paladares. O que muita gente não sabe é que há estudos sobre a planta e cada vez mais pesquisas especializadas sobre o tema. Um exemplo disso é o Coffea Canephora, nome científico, é uma espécie de café que contém maiores teores de cafeína e pouca açúcar. Essa espécie é mais resistente a pragas e doenças e tem sido foco de pesquisa na UFMT/ Campus Araguaia sob a coordenação do professor de Agronomia, Glauco Vieira de Oliveira.

O professor explica um pouco sobre a proposta de estudo: “Além da validação de cultivo do café, o projeto tem por objetivo também a seleção de clones e variedades que venham apresentar potencial produtivo nas condições das características do clima, do relevo, da temperatura do município e precipitação pluvial de Barra do Garças”.

A validação, segundo o professor, são variedades de cafés que foram produzidas em outras situações (locais) de cultivo, e que estão sendo avaliadas em novos ambientes de cultivo. “Para você entender melhor, são variedades de cafés que se destacaram em Rondônia e região noroeste de Mato Grosso (regiões tradicionais de cultivo)”, frisou o pesquisador. Após a validação são realizados eventos de divulgação como seminários, palestras e dias de campo, nos quais os materiais que se destacam com as plantas que são iguais e mudanças geneticamente de mudas de café e assim serão apresentados à sociedade.

O projeto experimental aqui no Araguaia trata-se de um plantio agroflorestal, ou seja, cultiva-se o café juntamente com outras culturas de plantas e, neste início de projeto, não será usado nenhum agrotóxico. Segundo ele, “o manejo de adubação, controle de pragas e doenças obedecerá aos princípios de com o plantio de várias árvores envolvendo o plantio de café”. A pesquisa tem parceria com a Empaer-MT/Embrapa com avaliações científicas também nas cidades de Sinop e Tangará da Serra.

Os resultados preliminares obtidos neste projeto serão divulgados por meio de relatórios virtuais no formato digital, com participação de pesquisadores renomados do assunto e auxílio de agentes das (ATER) Assistência Técnica e Extensão Rural.

O pesquisador relata que, esse projeto tem um processo contínuo e nunca deve ser encerrado. A distribuição para o plantio, quando o projeto estiver “finalizado”, “será com um programa de multiplicação e distribuição destes materiais validados. A produção se dá em viveiros autorizados e a distribuição se dá por entidades de extensão”.

O público beneficiado diretamente com este estudo são os produtores rurais, estudantes de agronomia, pecuária, zootecnia, medicina veterinária, entidades ligadas ao agronegócio e as comunidades indígenas. O projeto teve início em maio de 2023, com previsão de término em maio de 2025.

Fonte: Semana 7

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