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T Ó P I C O : Preços do café valorizam 31% no Espírito Santo

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Preços do café valorizam 31% no Espírito Santo


Autor: Leonardo Assad Aoun

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Último comentário neste tópico em: 05/03/2021 10:28:40


Leonardo Assad Aoun comentou em: 05/03/2021 10:27

 

Preços do café valorizam 31% no Espírito Santo

 

Só o conilon, variedade que o Estado é líder, a alta foi de 36%

Por: AGROLINK -Eliza Maliszewski


Imagem: Pixabay

O relatório do Centro do Comércio de Café de Vitória aponta que os preços do café no Espírito Santo valorizaram 31% em fevereiro na comparação com o mesmo mês de 2020.

Analisando cada tipo em separado, as altas são de 33% para o café “duro”, 24% para o café “rio” e de 36% para o café conilon. Comparando a variação neste ano, entre janeiro e fevereiro, as médias subiram 12% (duro), 8% (rio) e 3% (conilon).

Segundo o boletim os fatores que influenciaram esse comportamento foram a queda do nível de infecção por Covid-19 nos EUA, o que pode estimular o consumo, já que esse cenário é propício para a reabertura de restaurantes e cafeterias. Alem disso estão questões como oscilação dos preços, mercado especulativo e alta influência do câmbio. 

No dia 22 o café “bebida dura” teve uma alta de 6%, a maior do mês, chegando a R$ 668 a saca, refletindo a alta de 2,08% no dólar e de 5,95 usc/lb das cotações na Bolsa de NY. Tal variação nesse tipo de café teve como fatores preponderantes o otimismo em relação à demanda (em virtude da perspectiva de vacinação em massa nos EUA e na Inglaterra, o que conduz ao crescimento do consumo de café fora de casa). Esse cenário é positivo para os preços, uma vez que há um choque positivo de demanda de café arábica bebida “dura”, remunerando melhor o produtor rural.

O conilon, por sua vez, registrou sua maior queda do dia 1º para o dia 2 (R$ 395) e sua maior alta do dia 19 para o dia 22 (R$ 419). Apesar de registrar momentos de baixa, o mercado dessa variedade demonstrou suporte (como já era esperado). A maior alta nos preços do conilon ocorreu em virtude do reflexo de exportação mais baixa do Vietnã no mês de janeiro (queda de 17,6%). Esse cenário também remunera melhor o produtor, em virtude de um choque negativo de oferta. 

Já os arábicas chegaram a R$ 478 no final do mês e a maior baixa foi registrada no dia 2, com R$ 424.

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