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T Ó P I C O : Rabobank projeta tendência de queda para os preços do café; entenda os motivos

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Rabobank projeta tendência de queda para os preços do café; entenda os motivos


Autor: Leonardo Assad Aoun

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Último comentário neste tópico em: 22/09/2020 09:53:48


Leonardo Assad Aoun comentou em: 22/09/2020 09:23

 

Rabobank projeta tendência de queda para os preços do café; entenda os motivos

 

Superávit global e retorno das chuvas no Brasil indicam tendência de queda para o café, diz relatório

Por Canal Rural

Em relatório divulgado nesta segunda-feira, 21, o Rabobank Brasil aponta que o superávit global de café e o retorno das chuvas no Brasil indicam tendência de queda para os preços do grão. Após bater recorde no último dia de agosto em R$ 610,57 por saca, os preços do café arábica no indicador do Cepea já recuaram quase 11% e estão cotados a R$ 544,82 por saca.

O especialista de café da equipe de pesquisa econômica do Rabobank Brasil, Guilherme Morya, atribui a aspectos bastante pontuais as altas recentes nas cotações. “Os estoques estavam curtos, quando olhamos nos estoques certificados de Nova York. Tivemos notícias positivas da demanda no primeiro semestre. Porém, não esquecemos que o cenário principal era de um leve recuo da demanda neste ano safra, em decorrência da pandemia. E também a safra brasileira vai acabar exercendo uma pressão nos preços de café”, analisa.

Com os fatores de curto prazo altistas, os fundos não comerciais no mercado de café da Bolsa de Nova York assumiram posição comprada bem elevada, de acordo com Morya. “A partir de agora, estamos vendo o café brasileiro entrar no mercado de forma mais substancial. E, paralelamente, a isso, temos a questão do clima, que com a chegada das chuvas e bom andamento da próxima safra brasileira podem exercer fatores que pressionem por quedas nos preços. Isso pode ocorrer também em decorrência da inversão na posição dos fundos não comerciais, que podem passar de uma posição comprada, para vendida”, projeta. 

Em relação ao superávit global de café, o especialista estima saldo positivo de 3,6 milhões de sacas no ano safra encerrado em setembro deste ano. Para o próximo ano safra, a projeção é de 7,0 milhões de sacas, principalmente impactada pela boa oferta brasileira.

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