Rede Social do Café

T Ó P I C O : Com 48 franquias comercializadas no mês de julho, rede curitibana de cafeterias surpreende o mercado e atinge 88 unidades franqueadas em pouco mais de 8 meses

Informações da Comunidade

Criado em: 28/06/2006

Tipo: Tema

Membros: 5249

Visitas: 26.622.728

Mediador: Sergio Parreiras Pereira

                        

Adicionar ao Google Reader Adicionar ao Yahoo Reader Adicionar aos Favoritos BlogBlogs


Comentários do Tópico

Com 48 franquias comercializadas no mês de julho, rede curitibana de cafeterias surpreende o mercado e atinge 88 unidades franqueadas em pouco mais de 8 meses


Autor: Leonardo Assad Aoun

523 visitas

1 comentários

Último comentário neste tópico em: 07/08/2020 11:19:18


Leonardo Assad Aoun comentou em: 07/08/2020 11:16

 

Com 48 franquias comercializadas no mês de julho, rede curitibana de cafeterias surpreende o mercado e atinge 88 unidades franqueadas em pouco mais de 8 meses

 

Por XV Curitiba

Lucas-Aob_-144-1-1536x1025

Considerado o maior produtor e exportador de café do globo, o Brasil é o segundo país do mundo no consumo da bebida, atrás apenas dos Estados Unidos. Com a alta demanda, um novo modelo de cafeteria, o de café “to go”, ganhou força na cidade de Curitiba e está se espalhando por todo o país. A rede Mais1 – Café, grande fenômeno e referência do segmento, nasceu na capital paranaense, em dezembro de 2019, e já conta com 88 franquias comercializadas nas cinco regiões do país. Só no último mês de julho foram 48 novas unidades.

A projeção da companhia, considerada a maior rede de cafés “to go” do Brasil e provavelmente a rede de franquias que mais cresceu no país em 2020, é chegar a 100 lojas em todo o território nacional neste mês de agosto. A projeção da marca é atingir um faturamento de R$ 30 milhões até o final de 2021. De acordo com o sócio fundador e diretor de marketing da Mais1 – Café, Gare Marques, ao contrário de outras companhias, o modelo de negócio da empresa surgiu para ser franqueado e não conta com lojas próprias. “É bem diferente de quem fez um estabelecimento funcionar e gostaria de replicar. Às vezes, funciona para ele, mas não para os demais”, destaca.

Essa expansão audaciosa planejada e colocada em prática neste ano de 2020, mesmo durante a pandemia, se baseia em quatro aspectos: a praticidade do formato, com lojas entre 12 e 20 m2; um plano de negócio voltado para o franqueado; a possibilidade de administrar o negócio de forma simples, mesclando com um outro emprego ou empreendimento; e a queda da taxa básica de juros, que fez com que muitos brasileiros buscassem investimentos fora do mercado financeiro.

“Nosso projeto encanta pela tendência de praticidade. Além disso, foi desenhado para o franqueado, de modo a simplificar a forma de operar, retirando o pagamento em dinheiro, automatizando tudo e limitando o número de funcionários em um espaço enxuto. Dessa forma, o franqueado não precisa sair da sua profissão, tendo um segundo negócio”, explica Marques, também sócio da PDMG, empresa que administra as franquias Sniper Airsoft, The Door Burguer e Novo de novo, ao lado de Alan Parise, Hilston Guerin e Vinicius Delatorre.

Conforme Marques, a pandemia não afeta as estratégias da empresa no longo prazo. “Prejudica momentaneamente, mas a longo prazo vai ser algo positivo, porque conscientizou as pessoas a consumir no formato ‘to go’, sem a necessidade de se aglomerar”, ressalta Alan Parise. Nos próximos meses, a Mais1 abrirá as portas de uma ou mais unidades em cidades como São Paulo (SP), Belo Horizonto (MG), Rio de Janeiro (RJ), Fortaleza (CE), Teresina (PI), Porto Alegre (RS) e Florianópolis (SC).

Formato do negócio

Com investimento inferior a R$ 100 mil e um mês para implantação, o franqueado recebe o suporte na área comercial, nos treinamentos, no controle, na engenharia e arquitetura do ponto comercial, no marketing. “Nossa estimativa é que o payback esteja em torno de 15 meses. A expectativa é de que cada unidade fature em torno de R$ 30 mil ao mês, com margem de lucro que varia de 15% a 20% para o franqueado”, ressalta Vinicius Delatorre.

Com cardápio enxuto – cinco opções de drinks frios com café, três de drinks quentes, duas bebidas quentes sem café e três cafés quentes, além de uma pequena variedade de salgados, doces e cafés moídos –, a empresa selecionou um café produzido na região da Alta Mogiana, em Minas Gerais, com processo de secagem natural, notas de chocolate, encorpado e levemente cítrico. O café utilizado pela rede é produzido pela fazenda ganhadora do prêmio de melhor café do Brasil em 2019.

Mercado de franquias

Estudo da Associação Brasileira de Franchising (ABF) mostra que, em 2019, o segmento faturou R$ 186 bilhões, crescimento de 6,8% referente ao ano anterior. O setor respondeu por aproximadamente 1,3 milhão de empregos, um aumento de 4,6% no ano passado. Para 2020, a projeção da entidade era de um aumento de 8% no faturamento e de 6% nos empregos. No primeiro trimestre de 2020, o setor teve crescimento de 0,2% em relação ao mesmo período de 2019. No entanto, a entidade mostra que metade das redes teve impacto superior a 25% em seus resultados em decorrência do início da quarentena, iniciada na segunda quinzena de março.

Para mais informações sobre a rede Mais1 – Café, acesse o site www.mais1cafe.com.br.

Visualizar | |   Comentar     |  



1