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T Ó P I C O : Café: Primeiro pregão da semana finaliza com baixas em Nova York e no mercado físico

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Café: Primeiro pregão da semana finaliza com baixas em Nova York e no mercado físico


Autor: Leonardo Assad Aoun

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Último comentário neste tópico em: 06/07/2020 18:45:46


Leonardo Assad Aoun comentou em: 06/07/2020 18:46

 

Café: Primeiro pregão da semana finaliza com baixas em Nova York e no mercado físico

 

Tempo estável e entrada da safra no Brasil pressionam os preços

 

Após registrar altas na última semana, o mercado futuro do café arábica encerrou o pregão desta segunda-feira (6) com baixas de mais de 500 pontos nos principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). As previões meteorológicas de tempo estável e com temperaturas mais altas no sul de Minas Gerais fizeram os preços despencarem, perdendo os ganhos das últimas sessões. 

Julho/20 teve baixa de 505 pontos, valendo 97,20 cents/lbp, setembro/20 registrou baixa de 505 pontos, valendo 98,15 cents/lbp, dezembro/20 teve baixa de 500 pontos, valendo 100,90 cents/lbp e março/21 encerrou com baixa de 485 pontos, negociado por 103,10 cents/lbp. 

As previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para os próximos dias apontam tempo seco e com temperaturas amenas nas principais regiões produtoras de Minas Gerais. Na semana passada, os preços caíram com a aproximação de uma massa de ar frio na região. 

O analista de mercado Gil Barabach, da Safras e Mercado, reforça que a partir de agora as questões climáticas devem comandar o ritmo dos preços na Bolsa de Nova York. "A alta da semana passada foi em cima de uma proteção com o clima, a baixa dessa semana é o "desmonte" dessa proteção. É isso que está trazendo essa volatilidade e explica esse movimento que a gente viu agora", afirma. 

O mercado voltou a operar com preços abaixo de um dólar e que segundo o analista, permanece assim  como consequência da pressão que a safra brasileira acaba fazendo em Nova York. "O que pode acontecer é algum susto climático quebrar essa lógica negativa, como aconteceu. A gente está em um fundo e que para sair precisa ter uma mudança no quadro fundamental e quando a gente olha, é oferta e produção e quando a gente olha a safra brasileira, isso explica o preço", destaca. 

No Brasil, o mercado físico acompanhou o exterior e também finalizou com baixas nas principais regiões produtoras do país. 

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve quebra de 4,70% em Guaxupé/MG, sendo negociado por R$ 507,00. Poços de Caldas/MG teve queda de 2,88%, valendo R$ 505,00. Patrocínio/MG registrou desvalorização de 3,81%, negociado por R$ 505,00. Varginha/MG teve queda de 2,78%, negociado por R$ 525,00. Em Franca/SP a baixa foi ainda mais expressiva, de 9,26% e preços estabelecidos por R$ 490,00.

O tipo cereja descascado teve queda de 4,67% em Guaxupé/MG, valendo R$ 572,00. Em Poços de Caldas/MG a desvalorização foi de 1,64%, negociado por R$ 600,00. Patrocínio/MG teve baixa de 3,48%, negociado por R$ 555,00 e Varginha/MG registrou queda de 2,48%, valendo R$ 590,00.

>>> Veja mais cotações aqui

Por: Virgínia Alves

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