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T Ó P I C O : Café: Bolsa de Nova York recua mais de 250 pts nesta 4ª feira com pressão do câmbio e fraqueza das commodities

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Café: Bolsa de Nova York recua mais de 250 pts nesta 4ª feira com pressão do câmbio e fraqueza das commodities


Autor: Leonardo Assad Aoun

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Último comentário neste tópico em: 12/07/2018 08:04:25


Leonardo Assad Aoun comentou em: 12/07/2018 08:19

 

Café: Bolsa de Nova York recua mais de 250 pts nesta 4ª feira com pressão do câmbio e fraqueza das commodities

 

Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) encerraram a sessão desta quarta-feira (11) com queda de mais de 250 pontos. Essa é a segunda baixa consecutiva. Ainda em ajustes, o mercado também sentiu forte pressão do câmbio durante o dia além dos temores da guerra comercial China e Estados Unidos.

O vencimento setembro/18 encerrou o dia com queda de 275 pontos, a 112,05 cents/lb, enquanto o dezembro/18 anotou 115,60 cents/lb e 270 pontos de recuo. Já o contrato março/18 registrou 119,20 cents/lb com 270 pontos de baixa e o maio/19, mais distante, fechou a sessão com queda de 265 pontos, a 121,70 cents/lb.

Depois de altas expressivas nos últimos dias, o mercado do arábica ampliou as perdas da última sessão com novos ingredientes baixistas. O dólar comercial fechou o dia com alta de 2,12%, cotado a R$ 3,88 na venda, acompanhando a ameaça dos Estados Unidos em adotar novas tarifas sobre produtos da China. As oscilações do câmbio impactam diretamente as exportações.

"A busca por risco observada nos últimos dias sofre sério revés (em escala global) após (o presidente dos EUA) Donald Trump voltar a engrossar o tom em termos de guerra comercial", apontou a corretora H.Commcor em relatório.

As dúvidas sobre os reflexos dessa guerra comercial têm impactado diretamente o mercado das commodities. "(O café arábica) teve uma boa recuperação da mínima da semana passada. Mas está nas mãos dos fundos e o que eles querem fazer. E com as guerras comerciais acontecendo, os mercados de commodities estão em queda, no geral", disse um operador para a Reuters internacional.

Do lado fundamental, em menor intensidade, operadores também acompanham o avanço da colheita no Brasil, maior produtor e exportador do grão. Dados da Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé) apontam a colheita em 38,74% até o dia 6 de julho, ante 45,50% em igual período de 2017. Esse é o ritmo mais lento desde 2015.

Mercado interno

Os negócios com café seguem lentos nas praças de comercialização do Brasil com produtores ainda bastante atentos aos trabalhos de colheita. "Iniciada oficialmente neste mês de julho, a colheita segue em bom ritmo no Brasil, de acordo com informações do Cepea", disse em nota o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP).

O café tipo cereja descascado registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com saca a R$ 490,00 – estável. A maior oscilação no dia dentre as praças ocorreu em Guaxupé (MG) com queda de 1,41% e saca a R$ 488,00.

O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com saca cotada a R$ 470,00 – estável. A maior oscilação dentre as praças no dia ocorreu em Poços de Caldas com alta de 0,67% e saca a R$ 451,00.

O tipo 6 duro anotou maior valor de negociação em Araguari (MG) com saca a R$ 470,00 e alta de 1,08%. A maior oscilação no dia dentre as praças ocorreu em Patrocínio (MG) com alta de 2,30% e saca a R$ 445,00.

Na terça-feira (10), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 444,53 e queda de 0,68%.

» Clique e veja as cotações completas de café

Por: Jhonatas Simião

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