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T Ó P I C O : Café : NY deve tentar recuperação , depois de 4 quedas seguidas

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Café : NY deve tentar recuperação , depois de 4 quedas seguidas


Autor: Leonardo Assad Aoun

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Último comentário neste tópico em: 18/04/2018 12:26:26


Leonardo Assad Aoun comentou em: 18/04/2018 10:42

 

Café : NY deve tentar recuperação , depois de 4 quedas seguidas – 18/04/2018

 

São Paulo, 18/04/2018 – Os contratos futuros de café arábica voltaram a cair ontem na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), pela quarta sessão consecutiva. O clima nas regiões produtoras brasileiras tem favorecido os cafezais e a expectativa é de entrada da nova safra no mercado dentro do período considerado normal, entre maio e junho.

 

Os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia aplicada (Cepea/Esalq/USP) informam que o clima mais firme nas últimas semanas tem favorecido a maturação dos grãos arábica na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea. A colheita foi iniciada em algumas poucas lavouras da região de Garça (SP) e da Zona da Mata. A maior parte dos produtores da variedade, entretanto, ainda está concentrada nos preparativos para a colheita, que deve ser intensificada apenas em meados de maio no País.

No Espírito Santo, chuvas esporádicas têm ocorrido sobre o Estado, favorecendo os cafezais. A expectativa é de uma colheita um pouco mais tardia nesta temporada (devendo ser iniciada apenas em maio) e o clima deve contribuir para uma maturação uniforme, facilitando os trabalhos no campo.

A Somar Meteorologia informa que grande parte do Sudeste tem tempo firme, com sol e poucas nuvens nesta quarta-feira. A previsão é de chuva no Espírito Santo, no norte de Minas, no Triângulo Mineiro e no oeste de São Paulo. “As temperaturas diminuem ainda mais no sul de Minas, nas primeiras horas do dia, podendo ser ainda menores do que no dia anterior. No período da tarde, mesmo com a presença do sol, as temperaturas não sobem muito”, prevê a Somar.

Pelos indicadores técnicos, os futuros de arábica estão com tendência negativa. O mercado rompeu o suporte a 116,55 centavos de dólar por libra-peso e pode buscar níveis mais baixos. Outros suportes estão em 115,30 cents e 113 cents. As resistências estão em 118 cents, 120 cents e 122,95 cents.

O dólar recebeu impulso ontem, após comentário do secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, sobre câmbio. Mnuchin explicou que o comentário de Trump de segunda-feira, no qual ele acusou a Rússia e a China de forçarem desvalorização de suas moedas, foi apenas uma advertência.

No mercado doméstico, porém, o dólar no mercado à vista firmou-se em baixa durante a manhã, reagindo a ingressos de fluxo comercial e pela via financeira somados a um movimento de venda para apuração de ganhos encabeçado por tesourarias de bancos, de acordo com operadores de câmbio. O moeda norte-americana acabou fechando em R$ 3,4103, com baixa de 0,04%.

Entre outras notícias, a consultoria INTL FCStone informou ontem em relatório trimestral sobre commodities agrícolas que o mercado de café deve concentrar atenção sobre o Brasil no fim do segundo trimestre, com acompanhamento da temporada de geadas, em junho. Conforme a FCStone, “a questão em si pode dar suporte aos preços, uma vez que serve de lembrete que o clima pode afetar a oferta global”.

Os futuros do café trabalharam no terreno negativo em boa parte do pregão de ontem. O vencimento julho acabou fechando com baixa de 0,60% (70 pontos), a 115,85 cents. O mercado registrou máxima de 116,90 cents (mais 35 pontos) e mínima de 115,30 cents (menos 125 pontos).

Os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) informam que as cotações do arábica tiveram leve alta no mercado físico. O Indicador Cepea/Esalq do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, fechou a R$ 428,92/saca de 60 kg, leve alta de 0,17% na comparação com a segunda-feira, 16.

Os preços do robusta se elevaram, ainda como reflexo da demanda mais aquecida. Os negócios, porém, continuam lentos. O Indicador Cepea/Esalq do robusta tipo 6, peneira 13 acima, fechou a R$ 321,49/saca de 60 kg, alta de apenas 0,3% em relação ao dia anterior. Para o tipo 7/8, bica corrida, a média ficou em R$ 313,88/saca, elevação de 0,2% no mesmo comparativo – ambos à vista e a retirar no Espírito Santo.

Fonte : Agência Estado/Café da Terra

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